segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MOMENTO DE ESCRITA 3

Esta semana publicamos uma BD do gato mais famoso do mundo: o Garfield.

Inspira-te e participa neste MOMENTO DE ESCRITA 3...

Um abraço ;)



Para gostarmos das outras pessoas, temos de saber gostar de nós próprios.

Guilherme Reis 8.ºB


O Garfield pergunta se alguém quer um abraço... Vê que ninguém quer! Porquê? Terá feito algo no passado que influencie o futuro?
Não sei... Mas para gostarmos dos outros, temos de gostar de nós primeiro! Por que não nos acarinharmos a nós próprios às vezes? É bom gostarmos de nós!

Joana Gingeira 8.º C


A primeira pessoa que tem de gostar de nós somos nós próprios, porque, se nós não gostarmos, mais ninguém irá gostar. 
Pedro Gaspar 8.º C

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MOMENTO DE ESCRITA 2

Desta vez, publicamos um extracto do filme "Robinson Crusoe" (1997), baseado na obra de Daniel Defoe As Aventuras de Robinson Crusoe, a qual, por sua vez, inspirou a obra Sexta-Feira ou os Limbos do Pacífico, de Michel Tournier, que foi adaptada aos mais jovens pelo mesmo autor com o título Sexta-Feira ou a Vida Selvagem... Obra por ti bem conhecida... ;)

Visiona o vídeo e inspira-te na amizade de Robinson e Sexta-Feira para este MOMENTO DE ESCRITA 2.


Texto mais votado deste MOMENTO DE ESCRITA 2 (parabéns ao seu autor e a todos os participantes!):

A amizade é como uma árvore: começa com um pequeno rebento e, com o tempo, vai amadurecendo.
A amizade faz-me sentir como se fosse especial! Quando estou com um amigo, sinto-me como se estivesse comigo próprio. É como se ele fizesse parte de mim.
A amizade não se ganha: RECEBE-SE E DÁ-SE!
Guilherme Reis 8.ºB

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MOMENTO DE ESCRITA

Iniciamos hoje, no blogue, uma actividade semanal de escrita - MOMENTO DE ESCRITA
Todas as segundas-feiras publicaremos neste espaço uma imagem, um vídeo, um texto ou uma música. E, inspirados por estes, os alunos (e todos aqueles que o desejarem) são convidados a produzir um pequeno texto (3 a 5 frases). 
Esse texto deverá ser publicado no espaço reservado aos comentários e o seu autor deverá  identificar-se.  
Vamos participar! Inspira-te, publica o teu texto, e, depois de leres os textos dos teus colegas, vota naquele de que gostares mais. O texto mais votado merecerá destaque neste blogue, bem como no da Biblioteca Escolar.

Inauguramos o teu MOMENTO DE ESCRITA com a imagem (e frase) que se segue...


Apresentamos a seguir os textos mais votados deste MOMENTO DE ESCRITA.
Parabéns aos seus autores e a todos os participantes!

A perfeição não existe. Ninguém consegue ter tudo na vida: beleza, valores intelectuais, valores emocionais... Se bem que devemos ser perfeccionistas, não para alcançar a perfeição concretamente, mas para darmos o nosso melhor em todas as circunstâncias e aproveitar todas as oportunidades que nos forem dadas.
É certo que todos temos dentro de nós dois lados: o lado das qualidades e o lado dos defeitos.
Nunca seremos perfeitos!
Francisco Nunes 8.ºB  N.º9


Ninguém, mas mesmo ninguém é perfeito... Temos todos aspectos mais agradáveis e outros menos agradáveis. Mas somos todos seres humanos e temos de nos aceitar como somos. Imaginem se todos fôssemos perfeitos... Se não cometêssemos um único erro... Já imaginaram? É com os erros que aprendemos a ser melhores pessoas. E a perfeição? NINGUÉM a tem!

Somos como somos!
Joana Gingeira 8.ºC  N.º6

O Caldo de Pedra (recriação livre do conto)

Filipe, um jovem frade de 20 anos, andava ao peditório. Quando chegou a casa do lavrador Rafael, ninguém quis dar-lhe nada. Filipe estava morto de fome e disse para toda a gente ouvir:
- Vou ver se faço um caldinho de pedra.
Apanhou uma pedra que se encontrava perto doS seus pés, limpou-a e observou-a atentamente para ver se seria boa para fazer um caldo.
As pessoas lá de casa ficaram espantadas e puseram-se a rir do frade, que lhes disse então:
- Nunca comeram caldo de pedra?! Só lhes digo que é uma delícia.
Responderam-lhe em tom de desafio:
- Sempre queremos ver isso.
Foi o que Filipe quis ouvir.
Depois de ter lavado a pedra na torneira, pediu que lhe dessem um recipiente onde pudesse colocá-la.
Deram-lhe então uma panela de inox, a qual o frade Filipe encheu de água, tendo depositado depois nela a tal pedra. Em seguida, pediu com amabilidade que o deixassem pôr a panela a aquecer no fogão. A água começou a ferver e o frade, muito matreiro, começou a dar largas ao seu plano:
- Com um bocadinho de manteiga é que o caldo ficava um primor!
Foram então ao frigorífico buscá-la.
A gente da casa estava muito curiosa com o que haveria de sair de tal especialidade que o frade Filipe confeccionava. Este pediu então umas folhas de couve e Marta, a esposa de Rafael, foi ao mini-mercado perto de sua casa comprar uma fresca e tenra. A mais bonita que alguma vez tinha visto.
Por fim, o frade Filipe juntou ao caldo uma chouriça que também havia pedido a Rafael. Preparado o caldo, o frade encheu com ele a barriga. Até que Marta lhe perguntou:
- Ó frade Filipe! Então, e a pedra?!
Respondeu-lhe Filipe:
- A pedra? Levo-a comigo para outra vez!
E fugiu, quase voando, porque Rafael, tendo percebido o "esquema", correu atrás dele para lhe bater...

Joana Estêvão & Beatriz Silva
8.º B

domingo, 16 de janeiro de 2011

O Caldo de Pedra (recriação livre do conto)

Na Primavera de 2007, na vila de Santa Faia, o frade António andava ao peditório. O frade António era gordo, careca e muito astuto. Chegou à porta do carpinteiro Manel, que era muito resmungão e impertinente. Na verdade, ninguém da sua vila conseguia aturá-lo. António, que estava esfomeado, pediu-lhe comida mas esta não lhe foi oferecida. Perante tal recusa, disse:
- Vou fazer um caldinho de pedra.
Pegou então numa pedra que estava no chão e limpou-a. O carpinteiro Manel começou a rir daquela barbaridade e António perguntou-lhe:
- Então? Nunca comeu um caldinho de pedra?! Nem sabe o que perde.
- Ah! Ah! Ah! Quero ver isso!
Foi o que António quis ouvir. E, depois de ter lavado a pedra, disse:
- Se me emprestasse uma panela é que era!
O Manel deu-lhe a tal panela. O frade encheu-a então com água e colocou a pedra lá dentro.
- Se me deixasse pôr a panela ao lume...
E assim foi. Quando a panela começou a chiar, disse António:
- Com uma "beca" de azeite é que isto se comia.
E lá foi o Manel buscar a garrafa de azeite... A panela fervia, fervia, fervia, e o carpinteiro espantado no que via...
- Está um pouco insosso. Com umas pedrinhas de sal é que se comia - disse o frade, depois de provar o caldo.
E lá foi o Manel buscar o saquinho de sal.
Toino temperou o caldo, provou e a seguir perguntou:
- Não tem umas folhinhas de couve para juntar ao caldo?
E lá foi o Manel. Saltou para o canteiro do vizinho e de lá trouxe um braçado de couves.
- Aqui tem. Não precisa de mais nada? - perguntou o carpinteiro.
- Já que pergunta, um bocado de chouriça é que cairia bem neste caldinho.
E lá foi o Manel buscar uma chouriça que se encontrava no seu frigorífico.
António colocou-a na panela e, enquanto tudo se cozia, tirou uma fatia de pão do seu bolso e preparou-se para comer e chorar por mais. Depois da panela vazia e vendo-se a pedra no fundo, perguntou o Manel:
- Ó frade, e a pedra?
De barriga cheia e com um olhar que espelhava o seu contentamento, António respondeu:
- A pedra? Ah! Ah! Ah! Lavo-a e levo-a comigo para enganar o próximo.

Pedro Piteira & Rute Marques
8.º C

O Caldo de Saco de Plástico (recriação livre do conto "O Caldo de Pedra")

Em pleno séc. XXI, havia num convento, para os lados de Sintra, um frade chamado Ezequiel. Este acabara de ser corrido com um grande pontapé no rabo, porque se dissera que teria engravidado uma jovem.
Com frio e sem nada para comer, foi bater à porta de um casal de cozinheiros. Estes não foram na sua conversa… e viraram-lhe as costas.
O frade era manhoso, e pensou: “Acho que consigo dar a volta a estes marmelos, com mania de que são cozinheiros…”.
Voltou para trás e pediu para usar a cozinha, a fim de confeccionar um caldo com um saco do “Pingo Doce” que trouxera por engano no seu bolso.
- Fazer um caldo com um saco de plástico? - perguntou Paula, espantada.
E o frade respondeu:
- Então, tu és cozinheira, e não sabes fazer o famoso caldo de saco de plástico?
De imediato, pegou numa panela de inox, com água a ferver e juntou-lhe o dito saco.
- Se me pudessem emprestar um bocadinho de óleo “Fula”, e sal… - disse Ezequiel.
E Paula disponibilizou-lhe todos os ingredientes necessários de que o frade precisava: óleo, sal, umas folhas de couve e um chouricinho. Depois de juntar estes ingredientes todos, o caldo estava pronto e os cozinheiros boquiabertos!
O frade comeu tudo sem deixar nada para os cozinheiros, e Paula, indignada, perguntou:
- E o saco?
- O saco derreteu-se e pegou-se à panela. Agora limpa tu!

Susana António & Joana Gingeira 
8.º C

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Caldo de Pedra (conto tradicional)

Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar nada. O frade estava a cair de fome e disse:
-Vou ver se faço um caldinho de pedra.
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, como para ver se era boa para um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Diz o frade:
- Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.
Responderam-lhe:
- Sempre queremos ver isso.
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu:
- Se me emprestassem aí um pucarinho...
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- Agora, se me deixassem estar a panelinha aí, ao pé das brasas...
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse ele:
- Com um bocadinho de unto é que o caldo ficava a primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada com o que via.
O frade, provando o caldo:
- Está um nadinha insosso. Bem precisa duma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e disse:
- Agora é que, com uns olhinhos de couve, ficava que até os anjos o comeriam.
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves. O frade limpou-as e ripou-as com os dedos e deitou as folhas na panela. Quando os olhos já estavam aferventados, arriscou:
- Ai! Um naquinho de chouriça é que lhe dava uma graça!...
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele pô-lo na panela e, enquanto se cozia, tirou do alforge pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo.
Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
- Ó senhor frade, então a pedra?
- A pedra... Lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.

Teófilo de Braga, Contos Tradicionais do Povo Português, vol.I

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011


Feliz Ano Novo!