Geralmente, quando falamos em casa, falamos naquela que é constituída por paredes... Mas, para mim, é essa não é a minha verdadeira casa. A minha verdadeira casa é a Natureza. Foi aí que cresci a ouvir o canto dos passarinhos e a brincar com os meus vizinhos, os animais.
Na dita casa, há que decorá-la com cores a nosso gosto, para depois, passados uns anos, estarmos fartos e mudar tudo de novo, voltando a gastar dinheiro.
Na minha verdadeira casa basta olhar à nossa volta e ver de quantas cores ela é e o quanto vão mudando ao longo do ano: amarela e laranja no Outono e no Inverno; verde no Verão e Primavera...
Em casa, é preciso usarmos frasquinhos para perfumar o espaço com odores agradáveis, mas na Natureza basta inspirar um pouco para sentir o mesmo.
Ai! como é bom poder sentir o vento a bater-nos na cara, o sol a entrar por entre as folhas e a iluminar a nossa caminhada! Como é bom poder ser livre!
Embora possa não estar a habitá-la, vejo a Natureza como uma casa de férias, onde as janelas e as portas estão sempre abertas!...
Joana Gingeira 8.º C, N.º 6